terça-feira, 24 de dezembro de 2013

UM CÃO EM CASA É MAIS SAÚDE PARA AS CRIANÇAS


Todo pai e mãe não quer que seus filhos desenvolvam alergias ou tenham asma. Então, uma boa ideia para evitar o surgimento desses males, segundo uma pesquisa científica inédita, pode ser comprar um cachorro e quando ele ainda é bebê.
Divulgado recentemente no periódico científico Proceedings of the National Academy of Sciences, o estudo sugere que a convivência com esses animais -e com os inevitáveis micróbios que eles naturalmente trazem para casa- é saudável pode reforçar a saúde de crianças.
A pesquisa foi conduzida por uma microbiologista ligada à Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, que descobriu que esse efeito benéfico à saúde é obra de uma bactéria que habita intestinos.

Poeira e camundongos

Para chegar a conclusão de que um micróbio "blinda" os pequenos contra alergias e asma, a equipe da cientista Susan Lynch coletou fragmentos de poeira de casas que tinham e que não tinham cães.
Na sequência, os cientistas misturaram essa poeira a água, dada a camundongos.
Após os roedores tomarem o líquido, receberam substâncias que costumam causar alergias —o objetivo disso era checar se seus organismos estavam resistentes a essa reação ou não.
Assim, a equipe observou que os camundongos que havia tomado água vinda de casas que tinham cães não apresentaram sinais de alergia. Já os roedores que beberam água de casas sem cães se mostraram alérgicos.
O primeiro grupo de cobaias também adoeceu menos quando em contato com um vírus que em crianças pode causar o surgimento de asma.

Lactobacillus johnsonii

O time de Susan ainda pesquisou os tipos de bactéria encontrados nos intestinos dos camundongos antes e após a exposição à água.
Camundongos que beberam o líquido de casas com cães apresentaram uma incomum presença da bactéria Lactobacillus johnsonii.
"Nosso estudo sugere que [a bactéria] atua como um protetor crucial de nossas vias áereas contra ameaças do meio ambiente", diz Susan, na divulgação do estudo.
Contudo, ela recomenda cautela na interpretação da pesquisa e nota que mais experimentos ainda precisam ser realizados para concluir se o benefício propiciado pela Lactobacillus johnsonii se repete exatamente da mesma forma em humanos.

domingo, 22 de dezembro de 2013

 Estátuas reais das vítimas do vulcão Vesúvio

Possivelmente no ano 79 dC um catástrofe natural devastou Pompeia e Herculano, duas cidades da Roma Antiga, localizadas hoje próximo a Nápoles, na Itália. Tremores de terra seguidos de uma grande erupção do vulcão Vesúvio provocaram uma intensa chuva de cinzas que sepultou completamente a cidade. Os abalos eram comuns daquela região e 17 anos antes da tragédia um terremoto grandioso destruiu quase totalmente a cidade. Felizmente, com esses abalos, muitas pessoas deixaram a região. Mas em 79 muitas pessoas ainda viviam em Pompeia e Herculano estavam tentando reerguer a cidade.
Depois da devastação de 79 aquela região ficou completamente esquecida e somente no Sec. XVI parte da cidade foi descoberta, mas apenas em meados o Sec. XIX foram feitas escavações intencionais com profissionais preparados. No começo da exploração, descobriu-se que espaços vagos ocasionais nas camadas de cinzas apresentavam restos humanos. Os escavadores perceberam que aqueles eram espaços deixados por corpos decompostos, injetaram gesso nestes espaços e puderam recriar o formato das vítimas do Vesúvio. O resultado foi uma série de formas extremamente fiéis dos habitantes de Pompeia e Herculano incapazes de escapar, preservados em seu último instante de vida, alguns com uma expressão de terror claramente visível. A maioria destas pessoas morreu de asfixia devido à inalação das cinzas vulcânicas e do gás clorídrico. Muitos foram mortos pelo calor que se acredita ter alcançado 300° C.
Hoje a região é patrimônio mundial pela UNESCO. É uma das atrações turísticas mais populares da Itália, atingindo a marca de 2 milhões de visitantes por ano.
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domingo, 15 de dezembro de 2013

ANIMAIS MAIS PERIGOSOS DO MUNDO

Vespa do mar

É uma água-viva com finos tentáculos de até 5 metros de comprimento que atende pelo nome de vespa-do-mar (Chinorex fleckeri). Encontrada no litoral da Austrália - principalmente entre outubro e março -, ela é muito mais venenosa que qualquer cobra, aranha ou escorpião do planeta: um único indivíduo da espécie contém toxinas suficientes para matar 60 adultos. "Ao esbarrar na vítima, ela lança milhares de agulhas microscópicas que imediatamente despejam o veneno na corrente sangüínea", diz o biólogo José Carlos de Freitas, da Universidade de São Paulo (USP). Nos últimos 100 anos, mais de 60 banhistas foram mortos por essa medusa na costa australiana - o dobro do número de vítimas fatais de ataques de tubarão naquele país. A boa notícia é que existe antídoto contra a poderosa toxina, mas, como sua ação é muito rápida, a vítima tem que ser atendida sem demora. Por isso, os salva-vidas australianos costumam carregar vidrinhos com o remédio.



 Polvo de anéis azuis



O segundo lugar entre os animais mais venenosos pertence a outra criatura do mar: o chamado polvo-de-anéis-azuis (Hapalochlaena maculosa), também do Oceano Pacífico, que só ataca se for provocado. Quando isso acontece, seu corpo fica coberto de anéis azuis que indicam a perigosa mudança de humor. Essa espécie de polvo é bem pequena - do tamanho de uma bola de golfe -, mas possui um veneno capaz de matar uma pessoa em 30 minutos. A sorte é que os acidentes com seres humanos são raros, pois contra a toxina desse animal não existe antídoto. Para salvar a vítima de um ataque, é preciso mantê-la sob cuidado médico intensivo, com respiração artificial, até que o veneno seja excretado pela urina.
Beleza traiçoeira
O polvo-de-anéis-azuis usa suas toxinas tanto como predador, para caçar pequenos peixes, como em autodefesa, quando se sente ameaçado. O veneno ultrapotente é produzido por glândulas localizadas junto à boca do animal e introduzido na vítima pela mordida do bicho. A mordida em si não é muito dolorida, mas em poucos minutos a pessoa sente náuseas e começa a ficar com a visão embaçada até tudo à sua volta escurecer por completo. Depois, vem a perda do sentido do tato e a impossibilidade de falar ou engolir. Em aproximadamente meia hora, a toxina produzida pelo polvo pode deixar a vítima paralisada e matá-la por asfixia.
Rápida no gatilho
Como não nada, apenas flutua no oceano, a vespa-do-mar tem que ser precisa na captura dos pequenos peixes que irão alimentá-la. Por isso, é tão importante a ação rápida de seu veneno. O homem está longe de fazer parte do cardápio desse animal, mas num esbarrão acidental, o veneno pode ser usado como defesa. Na hora do contato, a pessoa sente uma picada, como se tivesse sido atacada por uma vespa comum. Logo depois, a toxina inoculada avança pela sangue até atingir o coração e os pulmões. Se a vítima não receber uma dose de antídoto, pode morrer de parada cardíaca e respiratória em cerca de cinco minutos.
Máquina mortífera Os tentáculos da vespa-do-mar disparam fios parecidos com agulhas 1 - As células dos tentáculos são carregadas de uma toxina fatal. Dentro delas há um fio, fino e duro, contráido com uma mola
2 - Quando alguma pessoa ou animal esbarra nos tentáculos, as células liberam essa "mola" que estava escondida
3 - Os fios perfuram a pele humana sem dificuldade. Suas pontas, em formato de arpão, fisgam a carne e não soltam mais. O veneno injetado por elas logo chega ao sangue.
Onde mora o perigo Os dois assassinos vivem perto da Oceania O Oceano Pacífico é o lar dos dois animais mais venenosos do planeta. A vespa-do-mar aparece mais no litoral nordeste da Austrália. Já o polvo costuma ser encontrado entre o Japão e a Oceania .

A SUBSTÂNCIA MAIS LETAL DO MUNDO




Toxina Botulínica

 É a toxina botulínica, uma proteína produzida pela bactéria Clostridium botulinum, causadora do botulismo, intoxicação alimentar rara, mas que pode ser fatal. O poder mortífero de um veneno é medido pela chamada "dose letal 50" (DL50), que é a quantidade capaz de matar, em até 14 dias, metade de uma população de animais usados para teste. No homem, a DL50 da toxina botulínica é de apenas 0,4 nanograma por quilo - um nanograma equivale a um bilionésimo de grama. Ou seja, para aniquilar um jovem de 50 quilos, por exemplo, seria preciso apenas irrisórios 20 nanogramas do composto! Há milhares de tipos de veneno - que podem ter origem animal, mineral, vegetal ou ser produzidos em laboratório -, e, ao longo da história, vários têm sido usados para matar. Confira a lista das substâncias mais letais que existem - e fique longe delas!
Mantenha distância Substâncias mais letais do planeta são toxinas de bactérias

8. CIANURETO

Origem - Vegetais, como a mandioca, ou sintetizado em laboratório
Forma de contaminação - Ingestão ou inalação
Dose letal* - 5 miligrama/kg
Antídoto - Nitrito de sódio
Também chamado de cianeto, esse composto existe na forma de gás ou de pó. Ele destrói as células do sangue, causa parada respiratória e debilita o sistema nervoso central. Após a derrota alemã na Segunda Guerra, muitos oficiais nazistas se mataram engolindo uma cápsula de cianureto

7. ESTRICNINA

Origem -Planta Strychnos nux vomica
Forma de contaminação - Ingestão, inalação ou contato com a pele
Dose letal* - 2,3 miligrama/kg
Antídoto - Não tem. Diazepan intravenoso ameniza os sintomas
Sintetizada no início do século 19, a estricnina é um pó usado como pesticida para matar ratos. O envenenamento gera convulsões, espasmos musculares e morte por asfixia. Apesar disso, no passado já foi usada como anabolizante, para aumentar as contrações musculares de atletas!

6. SARIN

Origem -Sintetizado em laboratório
Forma de contaminação - Inalação
Dose letal* - 0,5 miligrama/kg
Antídoto - O remédio atropina
Criado pelos nazistas em 1939, o gás sarin é uma das armas químicas mais poderosas que existem. Em contato com o organismo, o veneno debilita os músculos, causando parada cardíaca e respiratória. Foi esse o gás usado num atentado ao metrô de Tóquio em 1995, que matou 12 pessoas e feriu outras 5 mil

5. RICINA

Origem -Mamona (Ricinus communis)
Forma de contaminação - Ingestão ou inalação da substância
Dose letal* - 22 microgramas/kg
Antídoto - Não tem
Considerada o mais letal veneno de origem vegetal, a ricina é uma proteína isolada das sementes da mamona. O envenenamento provoca dor de estômago, diarreia e vômito com sangue. Uma semente de mamona tem ricina suficiente para matar uma criança. De tão letal, é usada até em ataques bioterroristas

4. TOXINA DIFTÉRICA

Origem -Bacilo Corynebacterium diphtheriae
Forma de contaminação - Gotículas de saliva da fala ou espirro de pessoas contaminadas
Dose letal* - 100 nanogramas/kg
Antídoto - Soro antidfitérico
O sujeito que se contamina com essa toxina pena um bocado com uma doença infecciosa aguda, a difteria, que atinge órgãos vitais, como coração, fígado e rins. Há vacina contra difteria, mas a taxa de letalidade ainda é bastante alta, beirando os 20%

3. SHIGA-TOXINA

Origem -Bactérias dos gêneros Shigella e Escherichia
Forma de contaminação - Ingestão de bebidas ou alimentos contaminados
Dose letal* - 1 nanograma/kg
Antídoto - Não tem. Tratam-se os sintomas até o veneno ser expelido pelo corpo
A intoxicação causa uma diarreia tão forte que pode levar à morte. O veneno destrói a mucosa do intestino, causando hemorragia e impedindo a absorção de água. A pessoa fica desidratada e faz cocô com sangue. Se não for tratada, mata 10% dos afetados

2. TOXINA TETÂNICA

Origem - Bactéria Clostridium tetani
Forma de contaminação - Contato dos esporos da bactéria com ferimentos na pele
Dose letal* - 1 nanograma/kg
Antídoto - Soro antitetânico
Essa é a toxina causadora do tétano, doença que ataca o sistema nervoso provocando espasmos musculares, dificuldade de deglutição, rigidez muscular do abdome e taquicardia. Estima-se que 300 mil pessoas se contaminem com o veneno por ano no mundo - desse total, metade morre!
0,00005 mg de toxina botulínica mataria:

1. TOXINA BOTULÍNICA

Origem - Bactéria Clostridium botulinum
Forma de contaminação - Inalação ou ingestão de água ou alimentos contaminados
Dose letal* - 0,4 nanograma/kg
Antídoto - Antitoxina trivalente equina
Dez mil vezes mais potente do que os venenos de cobra, essa toxina age sobre o sistema neurológico, causando paralisia dos músculos respiratórios e morte. Curiosamente, em pequenas doses, essa substância é usada em tratamentos estéticos para amenizar rugas - é o famoso Botox
* dose letal caso os animais tivessem a mesma constituição biológica do homem