terça-feira, 24 de dezembro de 2013

UM CÃO EM CASA É MAIS SAÚDE PARA AS CRIANÇAS


Todo pai e mãe não quer que seus filhos desenvolvam alergias ou tenham asma. Então, uma boa ideia para evitar o surgimento desses males, segundo uma pesquisa científica inédita, pode ser comprar um cachorro e quando ele ainda é bebê.
Divulgado recentemente no periódico científico Proceedings of the National Academy of Sciences, o estudo sugere que a convivência com esses animais -e com os inevitáveis micróbios que eles naturalmente trazem para casa- é saudável pode reforçar a saúde de crianças.
A pesquisa foi conduzida por uma microbiologista ligada à Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, que descobriu que esse efeito benéfico à saúde é obra de uma bactéria que habita intestinos.

Poeira e camundongos

Para chegar a conclusão de que um micróbio "blinda" os pequenos contra alergias e asma, a equipe da cientista Susan Lynch coletou fragmentos de poeira de casas que tinham e que não tinham cães.
Na sequência, os cientistas misturaram essa poeira a água, dada a camundongos.
Após os roedores tomarem o líquido, receberam substâncias que costumam causar alergias —o objetivo disso era checar se seus organismos estavam resistentes a essa reação ou não.
Assim, a equipe observou que os camundongos que havia tomado água vinda de casas que tinham cães não apresentaram sinais de alergia. Já os roedores que beberam água de casas sem cães se mostraram alérgicos.
O primeiro grupo de cobaias também adoeceu menos quando em contato com um vírus que em crianças pode causar o surgimento de asma.

Lactobacillus johnsonii

O time de Susan ainda pesquisou os tipos de bactéria encontrados nos intestinos dos camundongos antes e após a exposição à água.
Camundongos que beberam o líquido de casas com cães apresentaram uma incomum presença da bactéria Lactobacillus johnsonii.
"Nosso estudo sugere que [a bactéria] atua como um protetor crucial de nossas vias áereas contra ameaças do meio ambiente", diz Susan, na divulgação do estudo.
Contudo, ela recomenda cautela na interpretação da pesquisa e nota que mais experimentos ainda precisam ser realizados para concluir se o benefício propiciado pela Lactobacillus johnsonii se repete exatamente da mesma forma em humanos.

domingo, 22 de dezembro de 2013

 Estátuas reais das vítimas do vulcão Vesúvio

Possivelmente no ano 79 dC um catástrofe natural devastou Pompeia e Herculano, duas cidades da Roma Antiga, localizadas hoje próximo a Nápoles, na Itália. Tremores de terra seguidos de uma grande erupção do vulcão Vesúvio provocaram uma intensa chuva de cinzas que sepultou completamente a cidade. Os abalos eram comuns daquela região e 17 anos antes da tragédia um terremoto grandioso destruiu quase totalmente a cidade. Felizmente, com esses abalos, muitas pessoas deixaram a região. Mas em 79 muitas pessoas ainda viviam em Pompeia e Herculano estavam tentando reerguer a cidade.
Depois da devastação de 79 aquela região ficou completamente esquecida e somente no Sec. XVI parte da cidade foi descoberta, mas apenas em meados o Sec. XIX foram feitas escavações intencionais com profissionais preparados. No começo da exploração, descobriu-se que espaços vagos ocasionais nas camadas de cinzas apresentavam restos humanos. Os escavadores perceberam que aqueles eram espaços deixados por corpos decompostos, injetaram gesso nestes espaços e puderam recriar o formato das vítimas do Vesúvio. O resultado foi uma série de formas extremamente fiéis dos habitantes de Pompeia e Herculano incapazes de escapar, preservados em seu último instante de vida, alguns com uma expressão de terror claramente visível. A maioria destas pessoas morreu de asfixia devido à inalação das cinzas vulcânicas e do gás clorídrico. Muitos foram mortos pelo calor que se acredita ter alcançado 300° C.
Hoje a região é patrimônio mundial pela UNESCO. É uma das atrações turísticas mais populares da Itália, atingindo a marca de 2 milhões de visitantes por ano.
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domingo, 15 de dezembro de 2013

ANIMAIS MAIS PERIGOSOS DO MUNDO

Vespa do mar

É uma água-viva com finos tentáculos de até 5 metros de comprimento que atende pelo nome de vespa-do-mar (Chinorex fleckeri). Encontrada no litoral da Austrália - principalmente entre outubro e março -, ela é muito mais venenosa que qualquer cobra, aranha ou escorpião do planeta: um único indivíduo da espécie contém toxinas suficientes para matar 60 adultos. "Ao esbarrar na vítima, ela lança milhares de agulhas microscópicas que imediatamente despejam o veneno na corrente sangüínea", diz o biólogo José Carlos de Freitas, da Universidade de São Paulo (USP). Nos últimos 100 anos, mais de 60 banhistas foram mortos por essa medusa na costa australiana - o dobro do número de vítimas fatais de ataques de tubarão naquele país. A boa notícia é que existe antídoto contra a poderosa toxina, mas, como sua ação é muito rápida, a vítima tem que ser atendida sem demora. Por isso, os salva-vidas australianos costumam carregar vidrinhos com o remédio.



 Polvo de anéis azuis



O segundo lugar entre os animais mais venenosos pertence a outra criatura do mar: o chamado polvo-de-anéis-azuis (Hapalochlaena maculosa), também do Oceano Pacífico, que só ataca se for provocado. Quando isso acontece, seu corpo fica coberto de anéis azuis que indicam a perigosa mudança de humor. Essa espécie de polvo é bem pequena - do tamanho de uma bola de golfe -, mas possui um veneno capaz de matar uma pessoa em 30 minutos. A sorte é que os acidentes com seres humanos são raros, pois contra a toxina desse animal não existe antídoto. Para salvar a vítima de um ataque, é preciso mantê-la sob cuidado médico intensivo, com respiração artificial, até que o veneno seja excretado pela urina.
Beleza traiçoeira
O polvo-de-anéis-azuis usa suas toxinas tanto como predador, para caçar pequenos peixes, como em autodefesa, quando se sente ameaçado. O veneno ultrapotente é produzido por glândulas localizadas junto à boca do animal e introduzido na vítima pela mordida do bicho. A mordida em si não é muito dolorida, mas em poucos minutos a pessoa sente náuseas e começa a ficar com a visão embaçada até tudo à sua volta escurecer por completo. Depois, vem a perda do sentido do tato e a impossibilidade de falar ou engolir. Em aproximadamente meia hora, a toxina produzida pelo polvo pode deixar a vítima paralisada e matá-la por asfixia.
Rápida no gatilho
Como não nada, apenas flutua no oceano, a vespa-do-mar tem que ser precisa na captura dos pequenos peixes que irão alimentá-la. Por isso, é tão importante a ação rápida de seu veneno. O homem está longe de fazer parte do cardápio desse animal, mas num esbarrão acidental, o veneno pode ser usado como defesa. Na hora do contato, a pessoa sente uma picada, como se tivesse sido atacada por uma vespa comum. Logo depois, a toxina inoculada avança pela sangue até atingir o coração e os pulmões. Se a vítima não receber uma dose de antídoto, pode morrer de parada cardíaca e respiratória em cerca de cinco minutos.
Máquina mortífera Os tentáculos da vespa-do-mar disparam fios parecidos com agulhas 1 - As células dos tentáculos são carregadas de uma toxina fatal. Dentro delas há um fio, fino e duro, contráido com uma mola
2 - Quando alguma pessoa ou animal esbarra nos tentáculos, as células liberam essa "mola" que estava escondida
3 - Os fios perfuram a pele humana sem dificuldade. Suas pontas, em formato de arpão, fisgam a carne e não soltam mais. O veneno injetado por elas logo chega ao sangue.
Onde mora o perigo Os dois assassinos vivem perto da Oceania O Oceano Pacífico é o lar dos dois animais mais venenosos do planeta. A vespa-do-mar aparece mais no litoral nordeste da Austrália. Já o polvo costuma ser encontrado entre o Japão e a Oceania .

A SUBSTÂNCIA MAIS LETAL DO MUNDO




Toxina Botulínica

 É a toxina botulínica, uma proteína produzida pela bactéria Clostridium botulinum, causadora do botulismo, intoxicação alimentar rara, mas que pode ser fatal. O poder mortífero de um veneno é medido pela chamada "dose letal 50" (DL50), que é a quantidade capaz de matar, em até 14 dias, metade de uma população de animais usados para teste. No homem, a DL50 da toxina botulínica é de apenas 0,4 nanograma por quilo - um nanograma equivale a um bilionésimo de grama. Ou seja, para aniquilar um jovem de 50 quilos, por exemplo, seria preciso apenas irrisórios 20 nanogramas do composto! Há milhares de tipos de veneno - que podem ter origem animal, mineral, vegetal ou ser produzidos em laboratório -, e, ao longo da história, vários têm sido usados para matar. Confira a lista das substâncias mais letais que existem - e fique longe delas!
Mantenha distância Substâncias mais letais do planeta são toxinas de bactérias

8. CIANURETO

Origem - Vegetais, como a mandioca, ou sintetizado em laboratório
Forma de contaminação - Ingestão ou inalação
Dose letal* - 5 miligrama/kg
Antídoto - Nitrito de sódio
Também chamado de cianeto, esse composto existe na forma de gás ou de pó. Ele destrói as células do sangue, causa parada respiratória e debilita o sistema nervoso central. Após a derrota alemã na Segunda Guerra, muitos oficiais nazistas se mataram engolindo uma cápsula de cianureto

7. ESTRICNINA

Origem -Planta Strychnos nux vomica
Forma de contaminação - Ingestão, inalação ou contato com a pele
Dose letal* - 2,3 miligrama/kg
Antídoto - Não tem. Diazepan intravenoso ameniza os sintomas
Sintetizada no início do século 19, a estricnina é um pó usado como pesticida para matar ratos. O envenenamento gera convulsões, espasmos musculares e morte por asfixia. Apesar disso, no passado já foi usada como anabolizante, para aumentar as contrações musculares de atletas!

6. SARIN

Origem -Sintetizado em laboratório
Forma de contaminação - Inalação
Dose letal* - 0,5 miligrama/kg
Antídoto - O remédio atropina
Criado pelos nazistas em 1939, o gás sarin é uma das armas químicas mais poderosas que existem. Em contato com o organismo, o veneno debilita os músculos, causando parada cardíaca e respiratória. Foi esse o gás usado num atentado ao metrô de Tóquio em 1995, que matou 12 pessoas e feriu outras 5 mil

5. RICINA

Origem -Mamona (Ricinus communis)
Forma de contaminação - Ingestão ou inalação da substância
Dose letal* - 22 microgramas/kg
Antídoto - Não tem
Considerada o mais letal veneno de origem vegetal, a ricina é uma proteína isolada das sementes da mamona. O envenenamento provoca dor de estômago, diarreia e vômito com sangue. Uma semente de mamona tem ricina suficiente para matar uma criança. De tão letal, é usada até em ataques bioterroristas

4. TOXINA DIFTÉRICA

Origem -Bacilo Corynebacterium diphtheriae
Forma de contaminação - Gotículas de saliva da fala ou espirro de pessoas contaminadas
Dose letal* - 100 nanogramas/kg
Antídoto - Soro antidfitérico
O sujeito que se contamina com essa toxina pena um bocado com uma doença infecciosa aguda, a difteria, que atinge órgãos vitais, como coração, fígado e rins. Há vacina contra difteria, mas a taxa de letalidade ainda é bastante alta, beirando os 20%

3. SHIGA-TOXINA

Origem -Bactérias dos gêneros Shigella e Escherichia
Forma de contaminação - Ingestão de bebidas ou alimentos contaminados
Dose letal* - 1 nanograma/kg
Antídoto - Não tem. Tratam-se os sintomas até o veneno ser expelido pelo corpo
A intoxicação causa uma diarreia tão forte que pode levar à morte. O veneno destrói a mucosa do intestino, causando hemorragia e impedindo a absorção de água. A pessoa fica desidratada e faz cocô com sangue. Se não for tratada, mata 10% dos afetados

2. TOXINA TETÂNICA

Origem - Bactéria Clostridium tetani
Forma de contaminação - Contato dos esporos da bactéria com ferimentos na pele
Dose letal* - 1 nanograma/kg
Antídoto - Soro antitetânico
Essa é a toxina causadora do tétano, doença que ataca o sistema nervoso provocando espasmos musculares, dificuldade de deglutição, rigidez muscular do abdome e taquicardia. Estima-se que 300 mil pessoas se contaminem com o veneno por ano no mundo - desse total, metade morre!
0,00005 mg de toxina botulínica mataria:

1. TOXINA BOTULÍNICA

Origem - Bactéria Clostridium botulinum
Forma de contaminação - Inalação ou ingestão de água ou alimentos contaminados
Dose letal* - 0,4 nanograma/kg
Antídoto - Antitoxina trivalente equina
Dez mil vezes mais potente do que os venenos de cobra, essa toxina age sobre o sistema neurológico, causando paralisia dos músculos respiratórios e morte. Curiosamente, em pequenas doses, essa substância é usada em tratamentos estéticos para amenizar rugas - é o famoso Botox
* dose letal caso os animais tivessem a mesma constituição biológica do homem

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

EMBOLIA PULMONAR

O que é Embolia pulmonar?

Sinônimos: Tromboembolismo pulmonar
Uma embolia pulmonar é um bloqueio de uma artéria nos pulmões por gordura, ar, coágulo de sangue ou células cancerosas.

Causas

Uma embolia pulmonar é mais frequentemente causada por um coágulo de sangue em uma veia, especialmente veia da perna ou pélvis (área dos quadris). A causa mais comum é um coágulo de sangue em uma das veias profundas da coxa. Esse tipo de coágulo é chamado trombose venosa profunda (TVP). O TVP se solta e se desloca para os pulmões.
Causas menos comuns incluem bolhas de ar, gotículas de gordura, líquido amniótico ou grupos de parasitas ou células cancerosas, todos os quais podem levar a uma embolia pulmonar.
Os fatores de risco para uma embolia pulmonar incluem:
  • Queimaduras
  • Câncer
  • Parto
  • Histórico familiar de coágulos de sangue
  • Fraturas dos quadris ou do fêmur
  • Ataque cardíaco
  • Cirurgia do coração
  • Repouso absoluto por longo tempo ou permanência em uma posição por muito tempo, como em uma longa viagem de avião ou automóvel
  • Lesão grave
  • Derrame
  • Cirurgia (especialmente cirurgia ortopédica ou neurológica)
  • Uso de pílulas anticoncepcionais ou terapia de estrogênio
As pessoas com determinados distúrbios de coagulação também podem ter um risco mais alto.

Exames

O médico realizará um exame físico e fará perguntas sobre seus sintomas e histórico médico.
Os seguintes testes de laboratório podem ser feitos para verificar se seus pulmões estão funcionando bem:
  • Gases no sangue arterial
  • Oximetria de pulso
Os seguintes testes de diagnóstico por imagem podem ajudar a determinar onde está localizado o coágulo de sangue:
  • Raio X torácico
  • Angiografia por tomografia computadorizada do tórax
  • Varredura de ventilação/perfusão pulmonar, também denominado varredura de ventilação/perfusão
  • Angiografia pulmonar
Outros testes que podem ser realizados para o diagnóstico a embolia pulmonar incluem:
  • Tomografia computadorizada do tórax
  • Níveis de dímero-D
  • Exame de ultrassom Doppler das pernas
  • Ecocardiograma

Sintomas de Embolia pulmonar

  • Dor sob o esterno ou em um lado
  • Pode ser aguda ou penetrante
  • Também pode ser descrita como uma queimadura, dor ou sensação de entorpecimento e peso
  • Pode piorar quando o indivíduo respira fundo, tosse, come ou se curva
  • Você pode curvar ou segurar o próprio peito em reação à dor
  • Tosse repentina, pode expectorar sangue ou escarro sangrento
  • Respiração rápida
  • Frequência cardíaca alta
  • Deficiência respiratória iniciada repentinamente
Outros sintomas da embolia pulmonar que podem ocorrer:
  • Ansiedade
  • Descoloração azulada da pele (cianose)
  • Pele fria e úmida
  • Tontura
  • Dor na perna, vermelhidão e inchaço
  • Tontura ou desmaio
  • Baixa pressão sanguínea
  • Sudorese
  • Respiração ofegante

Tratamento de Embolia pulmonar

Uma embolia pulmonar requer tratamento de emergência. É necessário permanecer no hospital. Você receberá oxigênio.
Em casos de embolia pulmonar grave que coloque a vida em risco, o tratamento pode envolver a dissolução do coágulo. Isso é chamado de terapia trombolítica. Os medicamentos que dissolvem coágulos incluem:
  • Estreptoquinase
  • Ativador do plasminogênio tecidual (AP-t)
Anticoagulantes são aplicados para prevenir a formação de coágulos. Isso é chamado de terapia de anticoagulação.
  • Os anticoagulantes mais comuns são a heparina e a varfarina (Coumadin).
  • Fondaparinux (Arixtra) é um anticoagulante mais novo usado em circunstâncias especiais.
Heparina ou drogas do tipo heparina geralmente são usadas primeiro. Elas podem ser administradas por veia (IV) ou por injeções subcutâneas.
O varfarin é administrado posteriormente em forma de comprimido. Quando você começar a tomar warfarina pela primeira vez, terá de fazer exames de sangue frequentes. Isso ajudará seu médico a ajustar adequadamente sua dose. Você provavelmente precisará tomar a varfarina por vários meses.
Os pacientes que têm reações à heparina ou a medicamentos relacionados podem precisar de outros medicamentos.
Os pacientes que não toleram anticoagulantes, ou para quem o uso pode ser muito arriscado, podem precisar de um dispositivo chamado filtro de veia cava inferior (filtro de VCI). Esse dispositivo é colocado na veia principal na área do abdome. Ele evita que coágulos grandes se desloquem nos vasos sanguíneos dos pulmões. Algumas vezes, um filtro temporário pode ser colocado e removido posteriormente.

Expectativas

É difícil de prever como será a recuperação de uma pessoa com embolia pulmonar. Isso geralmente depende do que causou o problema. (Por exemplo, câncer, cirurgia complexa ou lesão.)
Pode haver morte em pessoas com embolia pulmonar grave.

Complicações possíveis

  • Insuficiência ou choque cardíaco
  • Palpitações cardíacas
  • Hipertensão pulmonar
  • Dificuldade respiratória grave
  • Hemorragia grave (geralmente uma complicação do tratamento)
  • Morte súbita

Prevenção

Os médicos podem prescrever anticoagulantes para ajudar a prevenir a TVP em pessoas com risco alto ou naquelas que estiverem sendo submetidas a uma cirurgia de alto risco.
Se você teve uma TVP, seu médico prescreverá meias de compressão. Use-as quando instruído. Elas melhorarão o fluxo sanguíneo em suas pernas e reduzirão o risco de ter coágulos sanguíneos.
Movimentar suas pernas com frequência durante longas viagens de avião ou automóvel ou em outras situações nas quais você fica sentado ou deitado por longos períodos pode ajudar a prevenir a TVP. As pessoas com alto risco de coágulos sanguíneos podem precisar de injeções de heparina quando estiverem em um voo que dura mais que 4 horas.
Não fume. Se você fuma, pare. As mulheres que estiverem tomando estrogênio devem parar de fumar.
Fontes e referências:
  • Anderson DR, Kahn SR, Rodger MA, et al. Computed tomographic pulmonary angiography vs ventilation-perfusion lung scanning in patients with suspected pulmonary embolism: a randomized controlled trial.JAMA. 2007;298(23):2743-2753.
  • Kline JA, Courtney DM, Kabrhel C, et al. Prospective multicenter evaluation of the pulmonary embolism rule out criteria. J Thromb Haemost. 2008;6(5):772-780.
  • Lim W, Crowther MA, Ginsberg JS. Venous thromboembolism. In: Hoffman R, Benz EJ Jr, Shattil SJ, et al, eds. Hoffman Hematology: Basic Principles and Practice. 5th ed. Philadelphia, Pa: Churchill Livingstone Elsevier; 2008:chap 135.
  • Righini M, Le Gal G, Aujesky D, et al. Diagnosis of pulmonary embolism by multidetector CT alone or combined with venous ultrasonography of the leg: a randomised non-inferiority trial. Lancet. 2008;371(9621):1343-1352.
  • Snow V, Qaseem A, Barry P, et al. Management of venous thromboembolism: a clinical practice guideline from the American College of Physicians and the American Academy of Family Physicians. Ann Intern Med. 2007;146(3):204-210.
  • Tapson VF. Pulmonary embolism. In: Goldman L, Ausiello D, eds. Cecil Medicine. 23rd ed. Philadelphia, Pa: Saunders Elsevier; 2007:chap 99.

domingo, 10 de novembro de 2013

PARTÍCULA DE DEUS

Traços exóticos da 'partícula de Deus' surpreendem físicos

A partícula de Deus está, ao que parece, do jeito que o diabo gosta: malcomportada. É o que indica uma análise preliminar de dados coletados no LHC, maior acelerador de partículas do mundo. O trabalho, feito por Oscar Éboli, do Instituto de Física da USP, sugere que o chamado bóson de Higgs, que seria responsável por dar massa a tudo o que existe, não está se portando como deveria, a julgar pela teoria que previu sua existência, o Modelo Padrão.
Se confirmado, o comportamento anômalo da partícula seria a deixa para uma nova era da física.



A descoberta do possível bóson, anunciada com estardalhaço no mês passado, foi comemorada como a finalização de uma etapa gloriosa no estudo das partículas fundamentais da matéria.
Sua existência, em resumo, explicaria porque o Sol pode produzir sua energia e criaturas como nós podem existir.
Dada sua importância para a consistência do Universo (e fazendo uma analogia com a história bíblica da torre de Babel), o físico ganhador do Nobel Leon Lederman deu ao bóson o apelido de "partícula de Deus".
Para analisar o bóson de Higgs, é preciso primeiro produzir uma colisão entre prótons em altíssima velocidade -função primordial do LHC.
Então, do impacto de alta energia, surgem montes de novas partículas, dentre as quais o Higgs, que rapidamente decai, como se diz.
É que, por ser muito instável, o bóson se "decompõe" quando a energia da colisão diminui. Aparecem, no lugar dele, outras partículas. É esse subproduto que pode ser detectado e indicar a existência do bóson de Higgs.

Físicos encontram provável 'partícula de Deus'


A confirmação da nova partícula é resultado das pesquisas que têm sido realizadas no maior acelerador de partículas do mundo, o LHC (Grande Colisor de Hádrons) Leia mais
Contudo, isso exige a realização de muitos impactos, até que as estatísticas comecem a sugerir a presença do procurado bóson.
Os dados coletados até aqui são suficientes para apontar a existência da partícula, mas suas características específicas ainda não puderam ser determinadas.
"Estamos ainda num estágio inicial da exploração das propriedades dela", diz Éboli. "Contudo, há uma indicação de que o Higgs decaia mais em dois fótons [partículas de luz] do que seria esperado no Modelo Padrão."
Os resultados dessa análise preliminar foram divulgados no Arxiv.org, repositório de estudos de física na internet, e abordados na revista "Pesquisa Fapesp".
SURPRESA BEM-VINDA
A novidade anima os cientistas. "Para a maioria dos físicos, o Modelo Padrão é uma boa representação da natureza, mas não é a teoria final", afirma Éboli.
"Se de fato for confirmado que o Higgs está decaindo mais que o esperado em dois fótons, isso pode significar que novas partículas podem estar dentro do alcance de descoberta do LHC."
Poderia ser o primeiro vislumbre de um novo "zoológico" de tijolos elementares da matéria. Previa-se que essas partículas exóticas começassem a aparecer com as energias elevadas do LHC.
Tudo muito interessante, mas nada resolvido.
"É um trabalho muito sério, mas eu acho que ainda é muito cedo para se tirar qualquer conclusão se se trata ou não do Higgs padrão", afirma Sérgio Novaes, pesquisador da Unesp que participa de um dos experimentos que detectaram o bóson de Higgs.
"Até o final do ano as coisas estarão um pouco mais claras", avalia ele.

sábado, 2 de novembro de 2013

O FIM DA HUMANIDADE - RADIAÇÃO

Fukushima e o Fim da Humanidade! 28 Provas que a California está sendo Fritada pela Radiação!

Estamos falando de um desastre nuclear que é absolutamente sem precedentes, e está constantemente piorando.

O mapa à abaixo vem da Nuclear Emergency Tracking Center
Fukushima-RadiationIsso mostra que os níveis de radiação nas estações de monitorização de radiações em todo o país são elevados. Como você irá notar, isto é real e verdadeiramente está acontecendo ao longo da costa oeste dos Estados Unidos. 
A cada dia, 300 toneladas de água radioativa de Fukushima entra no Oceano Pacífico. Isso significa que a quantidade total de material radioativo liberado de Fukushima está constantemente a aumentar, e isso está em constante destruição da nossa cadeia alimentar. 
Em última análise, toda essa radiação nuclear irá permanecer por um grande tempo. Estão dizendo que pode levar até 40 anos para limpar o desastre de Fukushima, e, entretanto, inúmeras pessoas inocentes irão desenvolver câncer e outros problemas de saúde como resultado da exposição a altos níveis dessa radiação nuclear. 
Estamos falando de um desastre nuclear que é absolutamente sem precedentes, e está constantemente piorando. 
A seguir, você verá 28 sinais de que a costa oeste da América do Norte está sendo absolutamente fritada com a radiação nuclear de Fukushima.
1.  ursos polares, focas e morsas ao longo da costa do Alasca estão sofrendo de perda de pele e feridas abertas.
Especialistas em vida selvagem estão estudando se a perda da pele e feridas abertas detectadas em nove ursos polares nas últimas semanas é generalizada e relacionada a incidentes similares entre focas e morsas.
Os ursos estavam em 33 e foram encontrados perto de Barrow, no Alasca, durante a rotina de trabalho de pesquisa ao longo da costa do Ártico. Os testes mostraram que eles tinham “alopecia, ou perda de pele, e outras lesões de pele”,  o Serviço Geológico dos EUA disse em um comunicado .
2.  Há uma epidemia de mortes de leões marinhos ao longo da costa da Califórnia.
Nos viveiros da ilha ao largo da costa sul da Califórnia, 45 por cento dos filhotes nascidos em junho morreram, disse Sharon Melin, um biólogo do Serviço Nacional de Pesca Marinha sediado em Seattle. A situação é tão ruim que levou nas últimas duas semanas a National Oceanic and Atmospheric Administration a declarar um “evento incomum de mortalidade”.
3.  Ao longo da costa do Pacífico do Canadá e da costa do Alasca, a população de salmão-vermelho estão tendo uma baixa histórica. Muitos estão culpando Fukushima.
4.  Algo está causando aos peixe ao longo de toda a costa oeste do Canadá  a sangrarem através de suas brânquias, barrigas e olhos.
5.  Uma vasta área de detritos radioativos de Fukushima, que é aproximadamente do tamanho da Califórnia, cruzou o Oceano Pacífico e está começando a colidir com a costa oeste.
6.  Ele está sendo previsto que a radioatividade das águas costeiras da costa oeste dos EUA poderá dobrar nos próximos cinco a seis anos.
7.  Especialistas descobriram  altos níveis de césio-137 em plânctons que vivem nas águas do Oceano Pacífico, entre o Havaí e a costa oeste.
8.  Em uma pesquisa feita na Califórnia, descobriu-se que 15 dos 15 atuns rabilho foram contaminados com a radiação de Fukushima.
9.  Já em 2012, o Vancouver Sun informou que o césio-137 estava sendo encontrado em uma percentagem muito elevada nos peixes que o Japão estava vendendo para o Canadá …
• 73 por cento do mackerel
• 91 por cento do halibut
• 92 por cento das sardinhas
• 93 por cento dos atuns e das enguias
• 94 por cento do bacalhau e das anchovas
• 100 por cento da carpa, algas marinhas, tubarões e tamboril
10.  autoridades canadenses estão encontrando níveis extremamente elevados de radiação nuclear em determinadas amostras de peixes.
Algumas amostras dos peixes testados até à data tiveram níveis altíssimos de radiação: em uma amostra coletada em julho, por exemplo, teve 1.000 becquerel por quilo de césio.
11.  Alguns especialistas acreditam que poderíamos ver níveis muito elevados de câncer ao longo da costa oeste  apenas de pessoas que comem peixes contaminados.
“Olhe para o que está acontecendo agora: Eles estão despejar grandes quantidades de radioatividade para o oceano – ninguém esperava isso em 2011,” Daniel Hirsch, professor de política nuclear na Universidade da Califórnia-Santa Cruz, disse à Global Security Newswire . ”Nós poderíamos ter um grande número de câncer por ingestão de peixes.”
12.  A BBC News informou recentemente que os níveis de radiação ao redor de Fukushima são “18 vezes maiores” do que se acreditava anteriormente.
13.  Um estudo financiado pela União Europeia concluiu que Fukushima liberou até 210 quatrilhões de becquerels de césio-137 na atmosfera.
14.  A radiação atmosférica de Fukushima atingiu a costa oeste dos Estados Unidos dentro de poucos dias a partir de 2011.
15.  Neste momento, 300 mil toneladas de água contaminada está sendo derramada no Oceano Pacífico a partir de Fukushima, a cada dia.
16.  Um pesquisador sênior da química marinha do Instituto de Pesquisas Meteorológicas da Agência Meteorológica do Japão diz que “30 bilhões de becquerels de césio radioativo e 30 bilhões de becquerels de estrôncio radioativo” estão sendo lançados no Oceano Pacífico a partir de Fukushima a cada dia .
17.  Segundo a Tepco, um total de algo entre 20 à 40 trilhões de becquerels de trítio radioativo tem atingido o Oceano Pacífico desde que o desastre de Fukushima começou.
18.  Segundo um professor da Universidade de Tóquio, 3 gigabecquerels de césio-137 estão fluindo para o porto de Fukushima Daiichi à cada dia .
19.  Estima-se que até 100 vezes mais que a radiação nuclear durante todo o desastre de Chernobyl já foi liberada no mar à partir de Fukushima.
20.  Um estudo recente concluiu que uma grande nuvem de césio-137 a partir do desastre de Fukushima vai começar a fluir em águas costeiras dos Estados Unidos no início do próximo ano.
Simulações para o mar mostraram que a pluma de substâncias radioativas césio-137 liberada pelo desastre de Fukushima em 2011 poderia começar a fluir para as águas costeiras dos Estados Unidos a partir do início de 2014 e pico em 2016.
21.  Está sendo previsto que níveis significativos de césio-137 vão chegar a todos os cantos do Oceano Pacífico no ano de 2020.
22.  Está sendo previsto que todo o Oceano Pacífico em breve “ terá níveis de césio, de 5 a 10 vezes maior ”do que aquilo a que assistimos durante a era dos testes de bombas atômicas pesadas no Pacífico há muitas décadas.
23.  As imensas quantidades de radiação nuclear que entram na água no Oceano Pacífico provocaram o ativista ambiental Joe Martino à emitir o seguinte aviso.
“Seus dias de comer peixes do Oceano Pacífico acabaram.”
24.  O iodo-131, césio-137 e o estrôncio-90, que estão constantemente vindo de Fukushima vão afetar a saúde das pessoas que vivem no hemisfério norte por muito, muito tempo. Harvey Wasserman falou à respeito sobre isso.
O iodo-131, por exemplo, pode ser ingerido na tireóide, onde ele emite partículas beta (electrões) causando danos dos tecidos. A praga da tireóide danificada já foi relatada entre 40 por cento das crianças na área de Fukushima. Esse percentual irá ficar mais alto. Em jovens em desenvolvimento, poderá prejudicar o crescimento físico e mental. Entre os adultos uma gama muito ampla de doenças auxiliares, incluindo o câncer. O Césio-137 a partir de Fukushima que foi encontrado em peixes capturados na Califórnia, espalham-se por todo o corpo, mas tendem a acumular-se nos músculos. Meia-vida do estrôncio-90 é de cerca de 29 anos. Ele imita o cálcio e vai diretamente para os nossos ossos.
25.  acordo com um recente relatório, a costa da Califórnia está sendo transformada em uma “zona morta”.
A costa da Califórnia está tornando-se uma zona morta.
Se você não foi para a praia da Califórnia, ultimamente, você provavelmente não sabe que as rochas estão estranhamente limpas – não há praticamente nenhuma alga, craca, ouriço do mar, etc.
As piscinas naturais são igualmente estranhas, desprovidas de caranguejos, caracóis ou qualquer outro sinal de vida.
Há dias em que estou duramente tentando encontrar até mesmo uma meia dúzia de gaivotas e / ou andorinhas do mar na praia.
Você ainda pode encontrar algumas gaivotas nas áreas de piquenique e próximas aos restaurantes (com áreas de estar ao ar livre) para a alimentação, é claro, mas não como anos atrás, onde os céus e todas as praias ficavam literalmente cheios de gaivotas e podíamos ouvir o som de seus gritos de dia e de noite …
Agora tudo está assustadoramente silencioso.
26.  Um estudo realizado no ano passado chegou à conclusão de que a radiação do desastre nuclear de Fukushima pode afetar negativamente a vida humana ao longo da costa oeste da América do Norte, do México ao Alaska “por décadas”.
27.  Segundo o Wall Street Journal, está sendo previsto que a limpeza de Fukushima poderá levar até 40 anos para ser concluída.
28.  O Professor Charles Perrow (Yale) está advertindo que, se a limpeza de Fukushima não for tratada com 100% de precisão, toda o planeta estaria ameaçado “por milhares de anos“.
“As condições na piscina da unidade 4, a 100 metros do chão, são perigosas, e se qualquer toque entre as hastes, poderia causar uma reação nuclear que seria incontrolável. A radiação emitida a partir de todas estas hastes, se não forem continuamente frescas e mantidas sempre separadas, exigiria a evacuação das zonas circundantes, incluindo Tóquio. Por causa da radiação no local, e as 6.375 varas no tanque de armazenamento não poderiam ser continuamente refrigerados; toda a humanidade estará ameaçada, por milhares de anos . “
Você está começando a entender por que tantas pessoas estão tão profundamente preocupadas com o que está acontecendo em Fukushima?
Para muito mais sobre tudo isso, confira o vídeo Fukushima e o Fim da Humanidade, postado em vídeos.

fonte

domingo, 27 de outubro de 2013

ENERGIA RENOVÁVEL

De micróbios a raios: novos modelos de energia renovável

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A crise ambiental global e a ameaça constante de escassez de petróleo continuam a impulsionar a pesquisa e o desenvolvimento de novas fontes de energia renovável, mais eficientes e acessíveis.
Algumas pesquisas recentes vêm realizando experimentos com fontes e tecnologias que parecem um tanto insólitas, mas que podem compor a matriz energética das cidades do futuro. Conheça quatro delas neste artigo.

Micróbios energéticos

Cientistas da Universidade de Stanford criaram uma técnica de geração de eletricidade a partir de águas residuais que batizaram de “bateria microbiana”.
A energia é extraída de microorganismos anaeróbicos, que reagem a óxidos minerais e transformam nutrientes orgânicos em biocombustíveis. O protótipo de bateria de Stanford tem eficiência de 30% , semelhante à das células solares de uso comercial, mas os pesquisadores esperam que ela forneça parte da energia elétrica consumida no tratamento de águas residuais.
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Por enquanto, a única desvantagem é que as baterias são feitas de óxido de prata, um material caro para fabricação em larga escala. O próximo passo é encontrar um material mais acessível e apropriado para armazenar energia gerada pelos micróbios.

Do raio para o celular

Se Victor Frankenstein pôde animar um monstro com a energia dos raios no século 19, por que a mesma técnica não poderia recarregar a bateria de um celular?
A Universidade de Southampton e a Nokia se associaram para criar um sistema de recarga para o modelo Lumia 925 que capta e transforma os volts produzidos por raios e trovões.
“Reproduzimos o calor e a energia de um raio com um transformador de corrente alternada, que gera 200 mil volts em um espaço de 300 milímetros”, explica Neil Palmer, diretor do Laboratório de Alta Voltagem da universidade. “Em seguida, processamos o sinal gerado com um segundo transformador para carregar o celular”.
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Palmer ficou surpreso ao ver como o celular Nokia estabilizou o sinal para carregar a bateria. “Essa descoberta comprova que dispositivos eletrônicos podem ser recarregados com as correntes que permeiam o ar, um passo importante para compreender os raios como fonte de energia”, acrescenta.

Pingos de chuva transformados em energia

Para visualizar um copo de água produzindo energia, pense em uma usina hidrelétrica. Uma equipe de pesquisadores do MIT descobriu que as gotas de água se carregam com eletricidade estática em contato com uma superfície repelente.
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Os cientistas já sabiam que as gotas, ao entrar em contato com superfícies altamente repelentes, tendem a ser catapultadas pelo excesso de energia. Nesse caso, eles descobriram que as gotas são carregadas positivamente quando saltam e, em seguida, se repelem.
Sob a orientação de Nenad Miljkovic, os pesquisadores do MIT usaram uma superfície repelente, água e um eletrodo condutor de eletricidade. Com uma câmara de alta velocidade, eles registraram o momento em que as pequenas partículas se aproximam do fio.
Miljkovic explica que essa reação pode melhorar a superfície dos condensadores utilizados nas centrais elétricas. Além disso, podem auxiliar no desenvolvimento de sistemas para captem vapor da atmosfera e gerem energia a partir da exposição a elementos repelentes.

A luz também pode ser “colhida”

As pesquisas sobre o aproveitamento do sol como fonte de energia são um campo bastante fértil e em constante evolução. Os primeiros coletores solares surgiram em 1867, e as células fotovoltaicas, em 1880.
Agora, pesquisadores da Universidade da Pensilvânia descobriram um novo método de “colher” a energia gerada pela luz. “Descobrimos um processo que é muito mais eficiente que a fotocondução convencional”, explica Dawn Bowell, diretor da pesquisa.
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A descoberta se baseia no estímulo de nanoestruturas de plásmon, um material feito de partículas de ouro e moléculas fotossensíveis de porfirina, que otimiza a distribuição da luz a partir de radiações ópticas para gerar correntes elétricas . É uma reação que produz energia manipulável e pode servir para melhorar o desempenho das células solares e de outros dispositivos.
Com a descoberta, smartphones e computadores poderiam ser alimentados com circuitos que reagem à luz, um grande passo na direção da produção sustentável de energia.

sábado, 26 de outubro de 2013

TSUNAMI


Tsunami

 
     
Tsunamis são gigantescas ondas
Tsunamis são gigantescas ondas

Tsunami, denominação derivada do japonês que significa onda de porto, corresponde às ondas provocadas por deslocamento da crosta oceânica que empurra a massa de água para cima, além do deslocamento de terras e gelo ou impacto de um meteorito no mar.
Em geral, um Tsunami é formado a partir de anomalias que provocam deslocamentos de uma enorme massa de água como terremotos, deslocamentos de massa continental, erupções vulcânicas ou meteorito, esse fenômeno pode surgir sempre que ocorrer acidentes geológicos de forma repentina na superfície marinha, que faz deslizar de forma vertical a massa de água.
Grande parte dos Tsunamis ocorre no Oceano Pacífico, no entanto, nada impede que aconteça em qualquer lugar e hora. Os Tsunamis são ondas gigantescas, existem estimativas de ondas com mais de 30 metros de altura e velocidade incrível de mil quilômetros por hora, a formação de grandes ondas ocorrem também a partir de terremotos continentais, um exemplo disso foi o Grande abalo sísmico do Chile, que resultou em mortes no Havaí, que, apesar da distância, foi atingido por ondas que migraram pelo Pacífico.
Esse fenômeno natural é um perigo real e em muitos casos é difícil de prever, quando acontece certamente produz uma grande destruição, além de inúmeras mortes, diante disso é de fundamental importância a dispersão em todos os oceanos de equipamentos e sondas para identificar possíveis abalos e assim evacuar áreas para que pelo menos vidas humanas sejam poupadas, uma vez que prejuízos financeiros são inevitáveis nesse caso.

VULCÃO

Vulcão  é um ponto da superfície terrestre por onde o material fundido (magma), gerado no interior da terra e, ocasionalmente, material não fundido são expelidos. Estes materiais se acumulam ao redor do centro emissor, dando lugar a relevos com morfologias diferentes. De acordo com esta definição, um vulcão não representa unicamente uma morfologia (em formato de cone ou montanha), mas é o resultado de um complexo processo que inclui a formação, ascensão, evolução, emissão de magma e depósito destes materiais. O estudo dos vulcões e seus fenômenos é a vulcanologia.
Os vulcões são uma manifestação superficial da energia interna da Terra. A temperatura e a pressão são incrementadas na medida em que nos aproximamos do interior do planeta, alcançando uma temperatura de 5000°C no núcleo. O efeito combinado da temperatura e da pressão em diferentes profundidades provoca um comportamento diferente que se estruturam em diferentes camadas.

Vulcão
Alguns vulcões são mais ativos do que outros. Pode se dizer que alguns estão continuamente em erupção, pelo menos no presente geológico. O Stromboli, situado nas Ilhas Lípari, na Itália, tem estado ativo desde a antiguidade. O Izalco, em El Salvador, está ativo desde sua primeira erupção, em 1770. Outros vulcões ativos de maneira constante estão numa cadeia, chamada Cinturão de Fogo, que rodeia o Oceano Pacífico. Na Cordilheira dos Andes, estima-se que existam mais de 60 vulcões que podem ser considerados ativos.
Muitos outros vulcões, como o Vesúvio, permanecem em um estado de atividade moderada durante períodos mais ou menos longos e depois repousam durante meses ou anos. A erupção, depois de um período de latência, costuma ser violenta, como aconteceu com o monte Pinatubo, que, depois de seis séculos, teve uma violenta erupção.

Lava
Em uma erupção violenta de um vulcão a lava está carregada de vapor e outros gases, como dióxido de carbono, hidrogênio, monóxido de carbono e dióxido de enxofre, que escapam da massa de lava expelida nas grandes explosões, ascendem formando uma turva e densa nuvem, estas nuvens descarregam, muitas vezes, chuvas copiosas. Porções grandes e pequenas de lava são expelidas em direção ao exterior, e formam uma fonte ardente de gotas e fragmentos classificados como bombas, brasas ou cinzas, segundo seus tamanhos e formatos.
A enorme quantidade de energia liberada durante uma erupção explosiva pode ser avaliada em função da altura que as rochas e cinzas são projetadas. Há relatos de que as cinzas do Krakatoa, na Indonésia, foram lançadas a uma altura de 27 km, em 1883. As nuvens de vapor e poeira assim expelidas podem produzir efeitos atmosféricos e climáticos duradouros.

PLACAS TECTÔNICAS

Tectônica de Placas

 


As diferentes placas tectônicas
De acordo com a teoria da Deriva Continental, a crosta terrestre é uma camada rochosa descontínua, que apresenta vários fragmentos, denominados placas litosféricas ou placas tectônicas. Essas placas compreendem partes de continentes e o fundo dos oceanos e mares.

Portanto, as placas tectônicas são gigantescos blocos que integram a camada sólida externa da Terra, ou seja, a litosfera (crosta terrestre mais a parte superior do manto). Elas estão em constante movimentação (se movimentam sobre o magma do manto), podendo se afastar ou se aproximar umas das outras. Esses processos são classificados em:

Zonas de divergência – as placas tectônicas afastam-se umas das outras.

Zonas de convergência – as placas tectônicas se aproximam, sendo pressionadas umas contra as outras. Esse fenômeno pode ser de subducção ou obducção.
Subducção – as placas movem-se uma em direção a outra e a placa oceânica (mais densa) “mergulha” sob a continental (menos densa).
Obducção ou colisão – choque entre duas placas na porção continental. Acontece em virtude da grande espessura dos trechos nos quais estão colidindo.

Esse movimento das placas tectônicas altera lentamente o contorno do relevo terrestre, elevando cordilheiras e abrindo abismos marinhos. Outra consequência desse fenômeno (causado pelo encontro das placas) são os terremotos e tsunamis (ondas gigantescas). Em 2004, no oceano Índico, um terremoto de 9,3 pontos na escala Richter provocou um tsunami que ocasionou a morte de mais de 230 mil pessoas.

Os movimentos das placas tectônicas foram comprovados através de pesquisas realizadas com satélites artificiais. Foi detectado, por exemplo, que a América do Sul afasta-se 3 cm por ano do continente africano.

As principais placas tectônicas são: Placa do Pacífico, Placa de Nazca, Placa Sul-Americana, Placa Norte-Americana, Placa da África, Placa Antártica, Placa Indo-Australiana, Placa Euroasiática Ocidental, Placa Euroasiática Oriental, Placa das Filipinas.

POR QUE AS FOLHAS DAS PLANTAS MUDAM DE COR NO OUTONO?


 

Por que as folhas das plantas mudam de cor no outono? Quando a temperatura começa a baixar e os dias ficam mais curtos, algumas plantas começam a se preparar para a menor incidência de raios solares e possível falta de água e param seu desenvolvimento; para isso, elas param a produção de clorofila (pigmento usado para fotossíntese) e, com a diminuição da clorofila, a cor verde das plantas some, deixando a mostra as outras cores ali presentes, como vermelho, laranja e amarelo. As folhas também começam a cair, uma forma da planta poupar energia durante o inverno; esse estado é conhecido como dormência, algo parecido com a hibernação dos animais. Por isso que algumas árvores parecem "mortas" durante certa época do ano, e depois voltam a ficar verdes e cheias de folhas. 

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

SISTEMA ENDÓCRINO e NERVOSO

Sistemas endócrino e nervoso: uma dupla afinada

Os dois muitas vezes atuam em parceria. O resultado vai de mudanças complexas, como a puberdade, até as que ocorrem durante um rápido passeio em uma montanha-russa, como mostra o infográfico

Antes de mergulhar no tema, vale esclarecer: alguns estudiosos preferem se referir a "glândulas endócrinas" (e não a sistema endócrino). Eles defendem que qualquer órgão retirado de um sistema compromete os demais, e essa regra nem sempre se aplica nesse caso. Outros justificam que a ideia de sistema é a reunião de órgãos com uma função comum - conceito aqui adotado.
O sistema endócrino é formado por várias glândulas. As principais são hipófise, tireoide, suprarrenais, pâncreas, ovários e testículos. Elas secretam os hormônios, que são transportados pelo sangue para todo o corpo, sob o comando do sistema nervoso, e atuam em células específicas. Este, por sua vez, é formado pelo sistema nervoso central (SNC), pelo sistema nervoso periférico (SNP) e pelo sistema nervoso autônomo (SNA). As unidades básicas são as células nervosas, que transmitem impulsos elétricos com precisão e rapidez.
Sistemas endócrino e nervoso: uma dupla afinada. Ilustração: Luciano Veronezi

1 O perigo é identificado
Antes do passeio, receptores superficiais do corpo captam estímulos (visuais e sonoros) e geram uma corrente de impulsos elétricos para o sistema nervoso central (sNC). ele desencadeia reações. o olhar, por exemplo, fica arregalado.
2 Reações nervosas
Ao receber os estímulos, o SNC, que é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal, provoca respostas em glândulas, músculos e áreas do próprio SNC. Os músculos, por exemplo, reagem, ficando mais rígidos e tensionados.
3 Sistema endócrino
Ao mesmo tempo, as glândulas suprarrenais são estimuladas e secretam adrenalina no sangue. As pupilas e os brônquios dilatam, os batimentos cardíacos aumentam e ocorre a vasoconstrição. O corpo passa a produzir mais suor.
4 Tudo volta ao normal
Fim do passeio. Cessam os estímulos que ativam o SNC e ele para de acionar as suprarrenais. Desse modo, o organismo interpreta que pode retomar o equilíbrio. Essa recuperação leva alguns minutos e varia de pessoa para pessoa.

As principais glândulas endócrinas são:
1 – Hipófise
2 – Glândula Tireóide
3 – Glândulas Paratireóides
4 – Glândulas Supra-renais
5 – Pâncreas
6 – Gônadas (Ovários e Testículos)
7 – Timo
8 – Glândula Pineal

Hipófise

A hipótese é uma pequena glândula, um corpo ovóide, com tamanho semelhante de uma ervilha, também conhecida como glândula pituitária. Tem coloração cinza-avermelhado, medindo cerca de 12mm de diâmetro transverso e 8mm  de diâmetro antero-posterior e pesando aproximadamente 500mg. A hipófise está localizada abaixo do hipotálamo, posteriormente ao quiasma óptico, em uma depressão em forma de sela do osso esfenóide, denominada fossa hipofisária. É coberta superiormente pelo diafragma da sela, circular, da dura-máter. A hipófise está fixada à superfície inferior do hipotálamo, por uma curta haste denominada infundíbulo. Ela possui duas partes: uma anterior, a adenohipófise, e outra posterior, a neurohipófise. A hipófise secreta oito hormônios e, portanto, afeta quase todas as funções do corpo.

Adenohipófise

A parte anterior da hipófise, a adenohipófise, é composta de tecido epitelial glandular e é altamente vascular e constituída de células epiteliais de tamanho e forma variados, dispostas em cordões ou folículos irregulares. Sintetiza e libera pelo menos oito hormônios importantes:
- Somatotropina (STH), envolvida no controle do crescimento do corpo;
- Mamotropina (LTH), que estimula o crescimento e a secreção da mama feminina;
- Adrenocorticotropina (ACTH), que controla a secreção de alguns hormônios corticais da glândula supra-renal;
- Tirotropina (TSH), que estimula a atividade da glândula tireóide;
- Hormônio estimulador do folículo (FSH), que estimula o crescimento e a secreção de estrógenos nos folículos ováricos e a espermatogênese nos testículos;
- Hormônio das células intersticiais (ICSH), que ativa a secreção de andrógenos através do testículo;
- Hormônio Luteinizante (LH), que induz a secreção de progesterona pelo corpo lúteo;
- Hormônio estimulador de melanócitos (MSH), que aumenta a pigmentação cutânea.

Neurohipófise

O lobo posterior da hipófise é uma evaginação descendente do assoalho do diencéfalo. A porção posterior da hipófise é composta por tecido nervoso e, portanto, é chamada de neurohipófise. Sintetiza dois hormônios:
- Vasopressina (ADH), antidiurético, que controla a absorção de água através do túbulos renais;
- Ocitocina, que promove a contração do músculo não estriado do útero e da mama.
Os dois hormônios da neurohipófise são produzidos no hipotálamo e transportados no interior do infundíbulo (haste hipofisária) e armazenados na glândula até serem utilizados. Os impulsos nervosos para o hipotálamo estimulam a liberação dos hormônios da neurohipófise.

Glândula Tireóide

A glândula tireóide possui tom vermelho-acastanhado, cerca de 25g e é altamente vascularizada. Está localizada na região ântero-inferior do pescoço, ântero-lateralmente à traquéia e logo abaixo da laringe, no nível entre a quinta vértebra cervical e a primeira vértebra torácica. A tireóide possui dois lobos (direito e esquerdo) que são conectados entre si por uma parte central denominada istmo da glândula tireóide. Cada lobo possui aproximadamente 5cm de comprimento. A glândula está envolvida por uma cápsula de tecido conjuntivo e contém dois tipos de células: as células foliculares, localizadas nos folículos tereoideanos, e as células parafoliculares, localizadas entre os folículos.
Folículo Tireoideano: a glândula tireóidea é composta por muitas unidades secretoras chamadas folículos. As células foliculares secretam e armazenam dois hormônios tireoideanos:
- Triiodotironina (T3)
- Tetraiodotironina (T4 ou tiroxina)

Dos dois hormônios tireóideos, a T3 é provavelmente o estimulador principal do ritmo metabólico da célula, com ação muito poderosa e imediata, enquanto a T4 é poderosa, porém menos rápida.
As glândulas parafoliculares, secretam o seguinte hormônio:
- Calcitonina, que regula o metabolismo de cálcio, principalmente suprindo a reabsorção óssea.

Glândulas Paratireóides

As glândulas paratireóides são pequenas estruturas ovóides ou lentiformes, marron-amareladas, pesando cerca de 50g e geralmente se situando entre as margens do lobo posterior da glândula tireóide e sua cápsula. Geralmente existem duas de cada lado, superior e inferior.  
Cada glândula paratireóide possui uma fina cápsula de tecido conjuntivo com septos intraglandulares, mas carecendo de lóbulos.
As glândulas paratireóides secretam o hormônio paratireóideo (PTH) que está relacionado com o controle do nível e da distribuição de cálcio e fósforo. O PTH atua em três órgãos-alvo: ossos, trato digestório (intestino) e rins. O efeito geral do PTH é o aumento dos níveis plasmáticos de cálcio e a diminuição dos níveis plasmáticos de fosfato.

Glândulas Supra-renais (adrenais)

As glândulas supra-renais são pequenos corpos amarelados, achatados ântero-posteriormente, estão situados ântero-superiores a cada extremidade superior do rim. Circundadas por tecido conjuntivo contendo muita gordura perinéfrica, são envolvidos pela fáscia renal, mas separadas dos rins por tecido fibroso. Cada uma mede aproximadamente 50mm verticalmente, 30mm transversalmente e 10mm  na dimensão antero-posterior, pesando cerca de 5g.
Uma glândula supra-renal seccionada revela um córtex externo, de cor amarela e formando a massa principal, e uma fina medula vermelho-escuro, formando cerca de 10% da glândula. A medula é completamente envolvida pelo córtex, exceto no seu hilo.

Córtex Supra-renal

O córtex supra-renal, uma fina camada externa (periférica), mostra três zonas celulares: as zonas glomerulosa (mais externa), fasciculada (mais larga) e reticulada (mais interna).  O córtex secreta os hormônios chamados esteróides.
Zona Glomerulosa: Produzem aldosterona (mineralocorticóide), que tem função importante na regulação do volume e da pressão do sangue, e na concentração do equilíbrio eletrolítico do sangue. Em geral, a aldosterona retém o sódio e a água e elimina potássio.
Zona Fasciculada: Produzem hormônios que mantêm o equilíbrio dos carboidratos, proteínas e gorduras (glicocorticóides). O principal glicocorticóide é o cortisol.
Zona Reticulada: Podem produzir hormônios sexuais (progesterona, estrógenos e andrógenos).
O córtex é essencial para a vida; a remoção completa é letal sem terapia de substituição. Também exerce considerável controle sobre os linfócitos e tecido linfático.

Medula Supra-renal

A medula supra-renal, a parte interna da glândula, é considerada uma extensão da parte simpática do sistema nervoso autônomo. É constituída de grupos e colunas de células cromafins separados por largos sinusóides venosos. Pequenos grupos de neurônios ocorrem na medula.
A medula da supra-renal secreta dois hormônios:
1 – Epinefrina (Adrenalina), que possui efeito acentuado sobre o metabolismo de carboidratos.

2 – Norepinefrina (Noradrenalina), que produz aceleração do coração vasoconstrição e pressão sanguínea elevada.
Esses hormônios são classificados como aminas e por estarem no grupo químico chamado catecol, são denominados catecolaminas. Esses hormônios são produzidos em situações de emergência e estresse, produzindo os seguintes efeitos (além dos descritos acima):
- Conversão de glicogênio em glicose no fígado;
- Elevação do padrão metabólico da maioria das células;
- Dilatação dos brônquios.
  
Pâncreas

O pâncreas é um órgão alongado que se situa transversalmente na parte superior do abdome, estendo-se do duodeno até o baço.
O pâncreas secreta dois hormônios: a insulina e o glucagon. As células que produzem esses hormônios são denominadas ilhotas pancreáticas (Langerhans). As ilhotas são constituídas de aglomerações esferóides ou elipsóides de células, dispersas no tecido exócrino, juntamente com células endócrinas esparsas, frequentemente solitárias. O pâncreas humano pode conter mais de um milhão de ilhas, geralmente mais numerosas na cauda. Essas ilhotas possuem dois tipos de células: os endocrinócitos alfa, que produzem glucagon e os endocrinócitos beta que produzem insulina. Esses dois hormônios ajudam a controlar os níveis de glicose no sangue. O efeito da insulina é baixar os níveis de glicose enquanto que o glucagon aumenta esses níveis.
Ação da insulina: diminui os níveis de glicose através de dois mecanismos: 1) aumenta o transporte de glicose do sangue para o interior das células; 2) estimula as células a queimar glicose como combustível. A insulina é o único hormônio que diminui a glicose sanguínea.
Ação do glucagon: esse hormônio aumenta a glicose sanguínea de duas maneiras: 1) estimulando a conversão de glicogênio em glicose no fígado;              2) estimulando a conversão de proteínas em glicose.

Gônadas (Ovários e Testículos)

As gônadas são glândulas sexuais, que constituem nos ovários (mulheres) e testículos (homens). Essas gônadas, além de produzirem os gametas (óvulos e espermatozóides), também secretam hormônios, que serão descritos abaixo.

Ovários: 
Os ovários produzem dois hormônios sexuais femininos: o estrógeno e a progesterona. Esses hormônios participam do desenvolvimento e do funcionamento dos órgãos genitais femininos e da expressão das características sexuais femininas, sendo que tais características desenvolvem-se principalmente em resposta ao estrógeno. Elas incluem:
- Desenvolvimento das mamas;
- Distribuição da gordura nos quadris, coxas e mamas;
- Distribuição de pêlos em áreas específicas do corpo;
- Maturação de órgãos genitais;
- Fechamento das cartilagens epifisiais dos ossos longos.
Tanto o estrógeno como a progesterona são controlados por hormônios de liberação no hipotálamo, e pelas gonadotropinas da adenohipófise.

Testículos:
O principal hormônio secretado pelos testículos é a testosterona, um esteróide produzido por suas células intersticiais. O estímulo para secreção da testosterona é o hormônio luteinizante (LH), proveniente da adeno-hipófise.
A testosterona auxilia na maturação dos espermatozóides e é responsável pelas características sexuais masculinas, tais como:
- Crescimento e desenvolvimento dos órgãos genitais masculinos;
- Crescimento musculoesquelético;
- Crescimento e distribuição dos pêlos;
- Aumento da laringe, acompanhado por alterações da voz.
A secreção da testosterona é controlada por hormônios de liberação produzidos no hipotálamo, e pelos hormônios luteinizantes da adenohipófise.

Timo

O timo possui determinadas funções secretoras hormonais e linfáticas (produzindo linfócitos T). Ele varia de tamanho e atividade, dependendo da idade, doença e do estado fisiológico, mas permanece ativo mesmo na idade avançada. Ao nascimento pesa cerca de 10 a 15g, crescendo até a puberdade, quando ele pesa de 30 a 40gm, ou seja, apresenta-se muito maior na criança do que no adulto, sendo que após a puberdade, a glândula involui, ou se torna menor, sendo substituído por tecido conjuntivo a adiposo. No início da vida, ele é de cor cinza-rózeo, mole e finamente lobulado, constituído em dois lobos piramidais iguais, unidos por tecido conectivo frouxo. Após a meia idade, o timo torna-se amarelado devido à sua gradual substituição por tecido adiposo.
O timo situa-se na parte superior da cavidade torácica, posteriormente ao esterno e das quatro cartilagens costais superiores, inferiormente à glândula tireóide. E anteriormente ao pericárdio, arco da aorta e seus ramos. Sendo mais preciso, o timo localiza-se nos mediastinos superior e inferior anterior, estendendo-se inferiormente até a quarta cartilagem costal, com suas partes superiores afilando-se em direção ao pescoço e, algumas vezes, alcançando os pólos inferiores da glândula tireóide.
O timo tem a função de produzir diversas substâncias (inclusive hormônios) que regulam a produção de linfócitos, a diferenciação e as atividades no timo. Essas substâncias incluem quatro polipeptídeos principais quimicamente bem distribuídos: timulina, timopoetina, timosina alfa I e timosina beta IV.
A timulina é produzida dentro do timo e precisa da presença de zinco para a atividade funcional (reage exclusivamente com as células T). A timopoetina intensifica diversas funções da célula T. A timulina e a timopoetina agem sistematicamente para dar regulação imune perfeitamente ajustadas das células T, auxiliando a manutenção do equilíbrio entre as atividades de seus diferentes subconjuntos. As atividades da timosina alfa I e beta IV não são bem claras. Sabe-se que as timosinas promovem maturação dos linfócitos no interior do timo e também estimulam o desenvolvimento e a atividade dos linfócitos no desempenho de suas funções linfáticas por todo corpo.

Corpo (Glândula) Pineal

O corpo pineal ou epífise do cérebro é um pequeno órgão piriforme, cinza-avermelhado, que ocupa uma depressão entre os colículos superiores. Está inferiormente ao esplênio do corpo caloso, separado deste pela tela corióidea do terceiro ventrículo. O corpo mede aproximadamente 8 mm de comprimento. Sua base está presa por um pedúnculo que se divide em lâminas inferior e superior, separadas pelo recesso pineal do terceiro ventrículo. E contendo, respectivamente, as comissuras epitalâmicas e da habênula. 
O corpo pineal contém cordões e folículos de pinealócitos e células da neuroglia entre as quais se ramificam muitos vasos sanguíneos e nervos. Septos se estendem até o corpo a partir da pia-máter adjacente.
O corpo pineal modifica a atividade da adenohipófise, neurohipófise, pâncreas endócrino, paratireóides, córtex e medula da glândula supra-renal e gônadas. As secreções pineais podem alcançar suas células-alvo via líquido cérebro-espinal ou através da corrente sanguínea.
A glândula pineal secreta a melatonina, um hormônio que altera o ciclo reprodutivo, influenciando a secreção de hormônios de liberação do hipotálamo. Acredita-se também que a melatonina esteja relacionada com ciclo sono/vigília, possuindo um efeito tranqüilizante. Ela tem sido chamada de “relógio biológico do corpo”, controlando a maioria dos biorritmos.

OUTROS HORMÔNIOS

Hormônios Associados a Sistema Orgânicos Específicos

Esses hormônios normalmente controlam as atividades de um órgão específico. Por exemplo, células produtoras de hormônios presentes no trato digestório secretam colecistoquinina, gastrina e secretina. Esses hormônios ajudam a regular a digestão. Os rins secretam eritropoietina, que auxilia a regular a produção de glóbulos vermelhos do sangue.

Prostaglandinas

As prostaglandinas são substâncias químicas (hormônios) derivados de ácidos graxos e do ácido aracdônico. São produzidas por diversos tecidos e geralmente agem próximo aos seus sítios de secreção. Elas exercem importante papel na regulação da contração do músculo liso e na resposta inflamatória. As prostaglandinas também são associadas ao aumento da sensibilidade das terminações nervosas para a dor.


Resumo das Glândulas Endócrinas e Hormônio
Glândula Endócrina
Hormônio
Tecidos/Órgãos Alvo
Ação Principal do Hormônio
Hipotálamo

Liberadores e inibidores

Adenohipófise


Liberadores: estimulam a secreção hormonal
Inibidores: inibem a secreção hormonal

Adenohipófise

Hormônio do crescimento (GH) (somatopropina)

Prolactina (PRL)

Tireoestimulante
(TSH e Tireotropina)

Adrenocorticotrópico (ACTH)

Gonadotrofinas:
   - Folículo-estimulante (FSH)



   - Luteinizante (LH)

Ossos e tecidos moles


Glândulas mamárias

Glândula tireóide


Córtex da supra-renal


Ovários e testículos



Ovários e testículos


Promove crescimento de todos os tecidos


Estimula a produção de leite

Estimula a produção de T3 e T4


Estimula a secreção de hormônios do córtex da supra-renal, principalmente o cortisol

Estimula o desenvolvimento dos óvulos/espermatozóides e estrógeno nas mulheres

Provoca a ovulação; estimula secreção de progesterona na mulher e testosterona nos homens

Neurohipófise

Antidiurético (ADH)



Ocitocina

Rins e vasos sanguíneos



Útero e mamas


Estimula reabsorção da água pelos rins e determina a constricção dos vasos sanguíneos

Contração da musculatura uterina no parto e liberação ou ejeção do leite das glândulas mamárias

Glândula Tireóide

T3 e T4

Calcitocina

Todos os tecidos


Ossos e rins


Estimulam o padrão metabólico e regulam o crescimento e o desenvolvimento

Favorece a formação de osso e diminui os níveis de cálcio

Glândulas Paratireóides

Paratireóideo (PTH)

Ossos, rins e intestinos


Determina a reabsorção óssea, aumenta os níveis de cálcio, estimula a absorção de cálcio pelos rins e intestinos e estimula a excreção de fosfato pelos rins

Glândula Supra-renal
 Medula
Epinefrina (em pequena quantidade a norefinefrina) Diversos tecidos, especialmente coração e vasos sanguíneos

Estimula na elevação dos níveis de glicose e participa da resposta ao estresse.
Glândula Supra-renal
 Córtex
Glicocorticóides (cortisol)



Mineralocorticóides (aldolterona)


Hormônios sexuais
Todos os tecidos



Rins


Órgãos sexuais, ossos, músculos e pele
Auxiliam na regulação do metabolismo de proteínas, carboidratos e gorduras, elevam os níveis de glicose no sangue e participam na resposta ao estresse

Estimulam os rins a reabsorver sódio e excretar potássio e auxiliam a regular o equilíbrio hídrico e eletrolítico

Estimula o desenvolvimento das características sexuais secundárias em homens e mulheres
  Pâncreas
(Ilhotas pancreáticas)
 Células Alfa
Glucagon

Fígado, músculos e tecido adiposo

Eleva níveis de glicose no sangue
Pâncreas
(Ilhotas pancreáticas)
 Células Beta
Insulina

Fígado, músculos e tecido adiposo

Regula o metabolismo de carboidratos, gorduras e proteínas e diminui os níveis de glicose no sangue
Gônadas
 Ovários
Estrógenos e progesterona

Órgãos sexuais, pele, ossos e músculos

Estimulam o desenvolvimento dos óvulos e das características sexuais femininas
Gônadas
 Testículos
Andrógenos (testosterona)

Órgãos sexuais, pele e músculos

Estimulam o desenvolvimento dos espermatozóides e das características sexuais masculinas
Timo
Timosina

Linfócitos T


Estimula a maturação dos linfócitos T
Glândula Pineal
Melatonina

Diversos tecidos


Auxilia a ajustar o biorritmo e controla o sono