domingo, 23 de março de 2014

Ataque de águia

Classe: Aves
Ordem: Falconiformes
Família: Accipitridae
Gênero: Haliaetus
Espécie: Haliaetus leucocephalus
A águia-americana é uma ave de rapina conhecida mundialmente, principalmente porque os Estados Unidos a adotou como símbolo nacional. Ela é nativa da América do Norte sendo encontrada próximo ao mar, rios e lagos. Além dos Estados Unidos, a águia-americana habita o Canadá, norte do México e o Alasca (território pertencente aos EUA).
Possui aproximadamente 1 m de comprimento e 2,30 m de envergadura nas asas. Os machos são menores do que as fêmeas, as quais chegam a pesar 6,3 kg.
Quando adulta a águia-americana tem cabeça, pescoço e cauda de cor branca, bico e pés amarelos, e o restante da plumagem é negra. Quando jovem apresenta plumagem castanha e ao nascer branca.
Tem uma visão ótima, oito vezes mais apurada que a do homem. Seu bico curvo e bastante forte é utilizado para dilacerar sua caça, suas garras grandes e afiadas são usadas na captura das presas. Outra característica importante é que no voo a águia-americana é capaz de dá mergulhos que chegam a cerca de incríveis 100 km/h.
Sua alimentação é composta por peixes, em especial o salmão, aves, mamíferos, como coelhos por exemplo, répteis, invertebrados e carne já em estado de decomposição, ou seja, come praticamente de tudo.
A águia-americana que também é conhecida como águia-de-cabeça-branca é monogâmica, ou seja, forma casais que ficam juntos a vida inteira.
Os ninhos são construídos com galhos e preenchidos com grama seca, normalmente são feitos sobre copas de árvores ou em penhascos altos e escarpados. A fêmea deposita de 2 a 3 ovos de cor branca ou azulada. A incubação é partilhada entre o macho e a fêmea e dura de 30 a 45 dias. Quando os filhotes já estão aptos a se alimentarem sozinhos os pais os expulsam do ninho.
Estima-se que na natureza viva por cerca de 35 anos.
Apesar de ser símbolo nacional dos Estados Unidos a águia-americana está ameaçada de extinção, isso por conta da caça, destruição de seu habitat natural e envenenamento por mercúrio.
Fonte: Info Escola e Fiocruz.

domingo, 16 de março de 2014

TRISTE REALIDADE A RESPEITO DE NOSSOS LIXOS

Triste realidade a respeito de nossos lixos que pararam dentro do estômago dos animais

domingo, 9 de março de 2014

Dengue Clássica e Hemorrágica


Taturana Lonomia

(Lonomia) Acidentes II

Acidente por Lonômia
ACIDENTES POR LEPIDÓPTEROS
Acidentes causados por insetos da ordem Lepdóptera, tanto na forma larvária como na adulta. Na forma adulta são provocados pelo contato com cerdas da mariposa fêmea da Hylesia sp, levando a um quadro de dermatite pápulo-pruriginosa. As larvas de lepidópteros têm o corpo coberto de pêlos ou espinhos, os acidentes provocados por formas larvárias (lagartas urticantes), denominado erucismo, desenvolvem dermatite urticante e, se a lagarta for do gênero Lonomia sp, desenvolve síndrome hemorrágica.
Existem lagartas desprovidas de pêlos ou espinhos e que não tem interesse toxicológico.
As principais famílias de lepidópteros causadoras de erucismo são: Megalopygidae, Saturniidae e Arctiidae (Pararama, no norte do Brasil). Família Megalopygidae: popularmente conhecidas por lagarta-de-fogo, taturana-gatinho, chapéu-armado. Possuem cerdas ou pelos. São solitários.
Família Saturniidae: conhecidas como mandarová, mandoravá, taturana, lagarta-de-fogo, “fire-caterpillar”. Apresentam “espinhos” ramificados e pontiagudos de aspecto arbóreo, com glândulas de veneno no ápice. Nesta família estão as lagartas do gênero Lonômia sp, causadoras de Síndrome Hemorrágica. Possuem hábitos gregários.
TATURANA (Lonomia)

As lagartas, também conhecidas como lagartas de fogo e oruga, são larvas das mariposas.
Vivem durante o dia agrupadas nos troncos de árvores, onde causam acidentes em contato com seus espinhos.


*Dermatite Urticante Causada por Contato com Lagartas de Vários Gêneros (exceto Lonomia sp):
Ação do Veneno: Não totalmente conhecida. Histamina.
Quadro Clínico: Manifestações do tipo dermatológicas e dependem da intensidade e extensão do contato. Dor local intensa em queimação, edema, eritema, eventualmente prurido local. Infartamento ganglionar regional. Nas primeiras 24h a lesão pode evoluir com vesiculações. Raramente pode ocorrer mal estar, náuseas, vômitos e diarréia. Quadro regride totalmente em 2-3 dias, no máximo.
Tratamento: Lavagem da região com água fria, antissépticos, compressas frias, uso tópico de corticóides e cremes anestésicos; se muita dor: analgésicos via oral ou infiltração local com anestésico tipo lidocaína a 2%, elevação do membro acometido, se reação alérgica importante, usar anti-histamínicos e corticóides. No caso de tremores pode-se utilizar Gluconato de Cálcio 10% EV.
OBS: “Devido possibilidade de se tratar de acidente hemorrágico por Lonomia sp, todo o paciente que não levar a lagarta ou se houver dúvidas na identificação, deve ser monitorado com controle e observação até 2 dias após o contato com lagartas urticantes ou deve retornar ao serviço médico se apresentar sangramento nesse período”.

* Síndrome Hemorrágica por Contato com Lonomia:
Verifica-se incidência crescente na Região Sul, com uma maior freqüência de acidentes nos meses de novembro a abril.
Ação do Veneno: Não bem esclarecida. Fosfolipase, substância caseinolítica e ativadora de complemento. Verifica-se atividade fibrinolítica intensa e persistente, associada a uma ação pró-coagulante moderada. Há diminuição dos níveis do Fator XIII, responsável pela estabilização da fibrina e controle da fibrinólise. Não há alteração nas plaquetas.
Quadro Clínico: É a forma mais grave de erucismo. Além do quadro local imediato de dermatite urticante, podem tardiamente surgir cefaléia holocraniana, mal-estar geral, náuseas e vômitos, ansiedade, mialgias, dores abdominais, hipotermia, hipotensão. Em 1 a 48 horas: discrasia sangüínea com ou sem manifestações hemorrágicas, que aparecem de 8 a 72 horas após o contato: equimoses, hematomas de aparecimento espontâneo ou provocados por traumas ou em lesões cicatrizadas, hemorragias de cavidade mucosa, hematúria, sangramentos em feridas recentes, hemorragias intra-articulares, abdominais, pulmonares, glandulares e hemorragia intraparenquimatosa cerebral.
De acordo com intensidade dos distúrbios hemostáticos, o acidente pode ser classificado em: Leve, Moderado e Grave (ver quadro resumo no final do capítulo).
Sendo a lagarta não identificada ou identificada como Lonomia sp, deve-se verificar a presença de hemorragias e alteração na coagulação. Se o TC (Tempo de Coagulação) estiver normal e não houver sangramento, o paciente deve ser acompanhado por 48h com avaliação do TC a cada 12 horas. Se o TC estiver alterado ou houver evidências de sangramento, confirma-se o diagnóstico de Síndrome Hemorrágica.
Tratamento:
Local: O mesmo indicado para outras lagartas urticantes.
Geral: Nos acidentes com manifestações hemorrágicas, o paciente deve ser mantido em repouso, evitando-se traumas mecânicos. Agentes antifibrinolíticos têm sido utilizados (ácido épsilon-aminocapróico, aprotinina), discutível. Concentrado de hemáceas para corrigir anemia.
Sangue total ou plasma frescos são contra-indicados, pois podem acentuar o quadro de coagulação intravascular.
Soro Antilonômico (SALon) produzido pelo Instituto Butantan está em fase de ensaios clínicos e de utilização restrita. Doses: ver quadro-resumo no final do capítulo.
O prognóstico é reservado para acidentes com elevado número de lagartas e contato intenso, para idosos, para patologias prévias do tipo hipertensão arterial, úlcera péptica e traumatismos mecânicos pós-contato.
QUADRO RESUMO DAS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS E TRATAMENTO NOS ACIDENTES POR LONÔMIA DE IMPORTÂNCIA TOXICOLÓGICA NO ESTADO DO PARANÁ 
LONOMIA
QUADRO CLÍNICO
AVALIAÇÃO INICIAL
MANIFES-TAÇÕES LOCAIS
MANIFES-TAÇÕES SISTÊMICAS
ALTERAÇÕES LABORA-TORIAIS
TRATAMENTO ESPECÍFICO
TRATAMENTO COMPLEMENTAR E SINTOMÁTICO
LEVE
- Dor imediata
- Sensação de queimadura
- Edema local
- Sem alteração do estado geral
- Tempo de coagulação e fibrinogênio normais
__________
- Entrar em contato com o CCE/CIT
- Controle do TC a cada 24h
MODERADA
 - Dor imediata
- Sensação de queimadura
- Edema local
- Náusea, vômito, mal-estar, febre
- Sangramento de pele e mucosas (hematomas gengivorragia)
- Sem risco de vida

- Tempo de coagulação e fibrinogênio alterados
__________
- Entrar em contato com o CCE/CIT
- Controle do TC a cada 24h
GRAVE
- Dor imediata
- Sensação de queimadura
- Edema local
- Sangramento visceral (melena, hemorragia intracraniana e outros)
- com risco de vida
- Tempo de coagulação, hemograma, fibrinogênio alterados, uréia e creatinina alteradas
__________
- Entrar em contato com o CCE/CIT
- Controle do TC a cada 24h
ABREVIAÇÕES
T.C. - Tempo de Coagulação
CCE - Centro de Controle de Envenenamento

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

A MORTE DO SOL

Estudo de nebulosas mostra como o Sol vai morrer

O registro do Chandra (em rosa, no centro da nebulosa) é combinado a uma observação de um telescópio óptico Foto: Nasa / Divulgação
O registro do Chandra (em rosa, no centro da nebulosa) é combinado a uma observação de um telescópio óptico
Foto: Nasa / Divulgação
Pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Rochester, em Nova York, divulgaram uma série de imagens de nebulosas planetárias feitas pelo telescópio Chandra. Os registros fazem parte de um estudo desse tipo de objeto - que pode representar o futuro do Sistema Solar. O equipamento é administrado pela Nasa e pelo Observatório Smithsonian, da Universidade de Harvard. O estudo foi publicado no The Astronomical Journal.
Os cientistas acreditam que o Sol - daqui a bilhões de anos - vai esgotar o hidrogênio de seu núcleo e, por causa disso, vai inchar e se tornar em uma estrela vermelha. As camadas mais externas da estrela começarão a emitir material até que no final sobrará apenas o núcleo - uma anã branca. O forte vento solar vai empurrar esse material e formará uma nebulosa planetária. Para entender melhor esse processo, os pesquisadores registraram 21 dessas estruturas com até 5 mil anos-luz de distância da Terra. Além disso, a pesquisa incluiu observações de outras 14 nebulosas que já haviam sido registradas pelo Chandra. O equipamento registra raios-X que, nos casos dessas nebulosas, os cientistas acreditam ser causado por ondas de choque dos rápidos ventos solares que colidem com o material ejetado.
Ao comparar essas imagens com registros ópticos, os astrônomos afirmam ter encontrado conchas compactas que foram criadas por fortes ondas de choque. Segundo eles, essas conchas não têm mais que 5 mil anos, o que indica a frequência com que as ondas ocorrem.
Cerca de metade das nebulosas estudadas tinham fontes de raios-X pontuais no centro, onde fica a anã branca, o que indica que essa estrela tem outra companheira nesses casos. Os cientistas afirmam que novos estudos serão necessários para entender o papel de uma estrela companheira na formação da estrutura de uma nebulosa planetária.
O nome "nebulosa planetária" na verdade nada tem a ver com planetas. Quando esses objetos começaram a ser vistos, os astrônomos os acharam parecidos com os planetas Urano e Netuno nos fracos telescópios da época. O termo foi cunhado por William Herschel no século 18.