sábado, 10 de agosto de 2013

MAMÍFEROS

Baleia-Azul




Por Débora Carvalho Meldau
A baleia-azul é um mamífero marinho. Possui 30 metros de comprimento e pesa 120 toneladas, sendo, portanto, o maior animal que habita a Terra.
Baleia-azul
Baleia-azul
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Cetacea
Subordem: Mysticeti
Família: Balaenopteridae
Gênero: Balaenoptera
Espécie: B. musculus
Este animal pertence à ordem Cetacea, subordem Mysticeti, família Balaenopteridae, gênero Balaenoptera e espécie Balaenoptera musculus, sendo que esta última divide-se em três subespécies:
Assim como outros cetáceos, a baleia-azul sobe periodicamente à superfície para respirar, emitindo um jato de água e vapor por uma pequena aleta (abertura), armazenando grande quantidade de ar em seus pulmões.
Suas nadadeiras  dorsais funcionam como órgão de equilíbrio e direção; a barbatana caudal é um poderoso órgão de propulsão, que encontra-se disposta horizontalmente, executando movimentos de baixo para cima e vice-versa.
Sua alimentação é constituída basicamente de crustáceos e plânctons  marinhos. Engole sua presa inteira, sem mastigá-la, como fazem os mamíferos terrestres, permitindo uma rápida ingestão do alimento sem que entre muita água junto.
Atingem a maturidade sexual por volta de 7 a 8 anos de idade. Sua gestação dura aproximadamente de 11 a 12 meses, e os filhotes nascem com cerca de 7 metros de comprimento, com peso próximo de 2,5 toneladas. O período de amamentação dura sete meses, quando atingem quase 13 metros de comprimento e 10 toneladas. Esses animais chegam a viver até 90 anos.
Durante séculos ela conseguiu escapar do homem, viva ou morta, pois por ser muito veloz, quando atingida por um arpão, esforçava-se para afundar, evitando assim, que o homem se aproveitasse de sua carcaça. No entanto, a moderna tecnologia criou embarcações e arpões especiais para a caça desses grandes cetáceos, tornando-se uma presa habitual dos caçadores de baleias. É, por essa razão, uma das espécies mais ameaçadas de extinção, apesar das leis existentes que proíbem sua caça.
Fontes:
http://www.bicharada.net/animais/animais.php?aid=235
http://pt.wikipedia.org/wiki/Baleia-azul
https://engineering.purdue.edu/~milind/ece663/2010spring/
http://mrswashingtondms.ccsd1.wikispaces.net/file/list?o=40
O Mundo dos Animais – Mamíferos IV. Editora Nova Cultura, 1990.



Ornitorrinco é confirmado como ave, réptil e mamífero



 
Estudos sobre o genoma do ornitorrinco, o estranho animal com pele, pêlos, bico de pato, rabo de castor e patas com membranas, apontaram que o animal é, ao mesmo tempo, um réptil, um pássaro e um mamífero, segundo relatório publicado pela revista Nature.
A espécie de 40 cm de comprimento faz parte da família dos monotremados: a fêmea produz leite para alimentar os filhotes e são ovíparos. Sua pele é adaptada à vida na água e o macho possui um veneno comparável ao das serpentes.
"O genoma do ornitorrinco (Ornithorhyncus anatinus), assim como o próprio animal, apresenta um amálgama de características que pertencem a um réptil ancestral e são derivadas de mamíferos", segundo os pesquisadores. Alguns dos 52 cromossomos, ligados às características sexuais, correspondem também a aves.
"Esta mistura fascinante dos traços no genoma do ornitorrinco traz muitos indícios sobre o funcionamento e a evolução de todos os genomas de mamíferos", afirma em um comunicado o principal autor do estudio, Richard Wilson, diretor do Centro de Genoma da Universidade de Washington.
De fato, se compararmos seu genoma ao de outros mamíferos "seremos capazes de estudar os genes que foram conservados durante a evolução", explica. O ornitorrinco é "único", uma vez que manteve características de répteis e mamíferos, especificidade que a maioria das espécies perdeu ao longo da evolução, lembra por sua vez Wes Warren, da mesma universidade.
O seqüenciamento do genoma do ornitorrinco foi realizado com uma fêmea, batizada de Glennie, que vive na Austrália. Equipes de oito países participaram da pesquisa, entre os quais Estados Unidos, Austrália, França, Inglaterra e Espanha.
Ao longo da análise, os cientistas compararam o genoma de Glennie ao de homens, cachorros, ratazanas, gambás e galinhas: o ornitorrinco compartilha 82% de seus genes. Este animal conta com 18,5 mil genes, dos quais dois terços também aparecem no homem.
O ornitorrinco nada com olhos, ouvidos e narinas fechados, guiando-se graças a receptores sensoriais em seu bico para detectar os campos elétricos emitidos por suas presas. Além disso, a fêmea não possui tetas para amamentar os filhotes - estes sugam o leite que sai da pele da mãe, como os marsupiais.

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