Pesquisador norte-americano aponta riscos à saúde de quem vive próximo a linhas de transmissão
Publicado por Supremo Tribunal Federal (extraído pelo JusBrasil) - 6 meses atrás
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O pesquisador, convidado pela Sociedade Amigos do Bairro City Boaçava e Sociedade Amigos do Alto dos Pinheiros, explicou que há estudos demonstrando que pessoas que vivem próximo a linhas de transmissão estão mais propensas a desenvolverem doenças como leucemia, Mal de Alzheimer, câncer de mama e doenças cardiovasculares. De acordo com o doutor Blank, anteriormente, as informações sobre segurança na exposição a campos eletromagnéticos em linhas de transmissão eram exclusividade de engenheiros, mas que atualmente é necessário se levar em consideração também a biologia.
Ele lembrou que o princípio da precaução consta da Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, assinada na Rio-92. O princípio estabelece que a ausência de certeza científica absoluta não deverá ser utilizada como razão para o adiamento de medidas economicamente viáveis para prevenir a degradação ambiental quando houver ameaça de danos graves ou irreversíveis.
O doutor Blank citou estudo realizado pelo físico Sam Milham mostrando que, nos Estados Unidos, a taxa de eletrificação está associada com o aumento de casos de câncer, doença cardiovascular, diabetes e até mesmo suicídio. O pesquisador comparou dados sobre a eletrificação no país e a incidência de diversas doenças.
Segundo ele, os riscos ocorrem pela exposição a linhas de transmissão, mas também pelo uso de aparelhos como telefones celulares e transmissores de wi-fi. Ele explica que os riscos aumentam quanto mais cedo se começa a usar esses aparelhos. Estudos em Israel durante os últimos 40 anos, afirma o especialista, demonstram o aumento de incidência de tumores nas glândulas salivares, coincidindo exatamente com o aumento do uso de telefones celulares.
Ele ressalta que, como as mudanças ocorrem no nível celular, podem levar anos até serem detectadas. Segundo ele, há diversos tipos de mecanismos do corpo humano que permitem reparar esses defeitos no momento da divisão celular, mas se algo não funcionar corretamente, há um aumento nos riscos de desenvolver câncer.
BOMBA NUCLEAR
Bomba nuclear, também chamada de bomba atômica (português brasileiro) ou atómica (português europeu), é um dispositivo explosivo que deriva sua força destrutiva das reações nucleares, tanto de fissão ou de uma combinação de fissão e fusão. Ambas as reações liberam grandes quantidades de energia a partir de quantidades relativamente pequenas de matéria. O primeiro teste de uma bomba de fissão ("atômica") liberou a mesma quantidade de energia de cerca de 20 mil toneladas de TNT. O primeiro teste de uma bomba termonuclear ("hidrogênio") liberou uma quantidade de energia equivalente a cerca de 10 milhões de toneladas de TNT. Uma arma termonuclear moderna, pesando pouco mais de 1.100 kg, pode produzir uma força explosiva equivalente à detonação de mais de 1,2 milhões de toneladas de TNT.1 Assim, mesmo um pequeno dispositivo nuclear não muito maior do que bombas tradicionais, pode devastar uma cidade inteira através da gigantesca explosão e por incêndios e radiação subsequentes. As armas nucleares são consideradas armas de destruição em massa e seu uso e controle têm sido um dos principais focos da política de relações internacionais desde a sua criação.
Apenas duas armas nucleares foram utilizadas durante uma guerra: quando os Estados Unidos bombardearam duas cidades japonesas no fim da Segunda Guerra Mundial. Em 6 de agosto de 1945, uma bomba de fissão de urânio cujo codinome era "Little Boy" foi detonada sobre a cidade japonesa de Hiroshima. Três dias depois, em 9 de agosto, um tipo de bomba de fissão de plutônio, de codinome "Fat Man", explodiu sobre a cidade de Nagasaki, no Japão. Estes dois ataques resultaram na morte de cerca de 200 mil pessoas — a maioria civis — por causa dos graves ferimentos decorrentes das explosões e da radiação.2 O papel dos bombardeamentos nucleares na rendição do Japão e se seu uso foi ético ainda são questões que continuam a serem alvos de discussão atualmente.
Depois dos bombardeamentos de Hiroshima e Nagasaki, armas nucleares foram detonadas em mais de duas mil ocasiões, durante testes e demonstrações. Apenas algumas nações possuem tais armas ou são suspeitos de as terem. Os únicos países conhecidos por terem detonado armas nucleares e que são reconhecidos por possuírem esse tipo de armamento são (em ordem cronológica, de acordo com a data do primeiro teste): Estados Unidos, União Soviética (sucedida como uma potência nuclear pela Rússia), Reino Unido, França, República Popular da China, Índia, Paquistão e Coreia do Norte. Além disso, é quase consenso que Israel também possui armas nucleares, embora o governo israelense não reconheça isso.3 4 5 Apenas um país, a África do Sul, fabricou armas nucleares no passado, mas desmontou todo o seu arsenal após o fim do regime do apartheid, quando o país aderiu ao Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP) e aceitou completamente as salvaguardas internacionais.6
De acordo com estimativas de 2012, obtidas pela Federação de Cientistas Americanos, existem mais de 17 mil ogivas nucleares no mundo, sendo que cerca de 4 300 delas são consideradas "operacionais", ou seja, estão prontas para uso.
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